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sexta-feira, 1 de julho de 2011

São Paulo também realiza um casamento Gay Coletivo

 
 
Noivas Lara e Kin

Com direito a um bolo de seis andares decorado por noivinhos e noivinhas do mesmo sexo e brindes de champanhe, 12 casais Homossexuais participaram de um casamento coletivo realizado no salão nobre da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo).

Juntas há 18 anos, as funcionárias públicas Luciana Serrano, de 40, e Paula Araújo Braga, de 44, disseram o tão esperado "sim" sob o olhar emocionado de suas mães.

"Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida! Nunca vi minha filha tão linda! As duas estão umas bonecas!", comemorou Margarida Bueno Braga, de 86, mãe orgulhosa da noiva Paula e sogra de Luciana.

A designer Kin e a promotora de eventos Lara não deixaram de lado o sonho de grande parte das mulheres. "Casamos as duas de noivas! Estou me sentindo linda, ela também está e o nome disso é amor!", garantiu Lara.

O casamento coletivo foi comandando pelo reverendo Cristiano Valério da Igreja da Comunidade Metropolitana. Um tabelião acompanhou a cerimônia e fez o registro oficial dos novos casais.

O professor Edvaldo Braz de Oliveira, de 31, e o cabeleireiro Fernando Vieira da Graça, de 33, vieram de Belo Horizonte (MG), para tornar oficial a relação de 3 anos. A lua de mel teve seu ponto alto na Parada Gay, que ocorreu no domingo.

"Tem maneira melhor de dar uma festa? Claro que não! Quisemos comemorar nosso casamento junto com a multidão", garantiu Edvaldo, que ficou com o marido em São Paulo até segunda-feira.

O casal era um dos mais emocionados durante a cerimônia e não escondeu as lágrimas. Segundo Fernando, o motivo do choro foi a execução da canção "Over the rainbow", tema do filme "O Mágico de Oz" (1939), durante o casamento. "Essa música significa muito para nós. Uma vez ele me deu uma festa surpresa de aniversário e tocou essa canção. Não é lindo?".

Casal Gay de Jacareí (SP) é o primeiro a se casar oficialmente no Brasil

 
 
 
Luiz André Moresi e Sérgio Kauffman Sousa

O cabeleireiro Sérgio Kauffman Sousa e o comerciante Luiz André Moresi retiraram no Cartório de Registro Civil de Jacareí, a certidão do primeiro casamento civil Gay do Brasil.

O documento é consequência de uma decisão do juiz Fernando Henrique Pinto, da 2ª Vara da Família e das Sucessões do município, que converteu a união estável deles em casamento. O fato histórico ocorreu bem no Dia Mundial do Orgulho Gay, 28 de junho.

Os dois se emocionaram durante a rápida cerimônia de registro civil. A mesa colocada para assinar o documento foi adornada com a bandeira colorida símbolo do Movimento LGBT. Depois da cerimônia, eles trocaram alianças, se beijaram e abriram um champanhe.

Durante discurso, Luiz André dedicou o casamento aos militantes, à Justiça em Jacareí e aos ministros do Supremo Tribunal Federal. “Estamos fazendo história”, disse Luiz. “Desde adolescente, eu queria casar, mas não com uma mulher. É um conto de fadas realizado”, disse Sérgio.

Quem também discursou foi o promotor de registros de Jacareí José Luiz Bednarski. Ele lembrou que na Constituição homens e mulheres são iguais e têm os mesmos direitos garantidos. Durante o discurso que emocionou o casal, ele afirmou que espera “que essa semente plantada hoje no futuro se transforme em uma grande árvore”.

Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo e a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), é o primeiro caso de casamento civil Homoafetivo no país. Com a decisão, os dois se tornaram oficialmente casados e passarão a usar o mesmo sobrenome: Sousa Moresi.

“É uma felicidade imensa. Ainda estou tentando compreender esse momento histórico. A ficha precisa cair que esse é um momento que vai ficar na história. A gente luta por tantos anos e quando acontece, a gente entra em êxtase. É por isso que eu divido e dedico essa vitória a todos os militantes”, contou Luiz André.

Segundo Kauffman, o casamento civil chega após oito anos de união estável. No dia 17 de maio, eles foram ao cartório oficializar a união. No dia 6 de junho, pediram a conversão da união em casamento civil.

Segundo o TJ, o Ministério Público deu parecer favorável ao pedido, que “foi instruído com declaração de duas testemunhas, que confirmaram que os dois ‘mantêm convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituir família’.”

De acordo com o TJ, a decisão do juiz Fernando Henrique Pinto tem como principal fundamento o julgamento do Supremo Tribunal Federal, de 5 de maio, que reconheceu a união estável de pessoas do mesmo sexo como entidade familiar.

O juiz disse que, com o casamento, os dois passam a ter os direitos garantidos após a morte de um deles. "Quando há a união estável, você tem de provar quando um falece que esta união valia na data da morte. Com o casamento, basta apresentar a certidão. É uma garantia. Tanto que faço a recomendação a todos os casais, Homossexuais ou heterossexuais, que vivam em união estável para que se casem."